SEXUALIDADE VIVA BEM

Principais erros na hora do sexo


stockxpertcom_id364232_jpg_f753a49d24f3edb203ace86b6b85824fErros que o homem pode cometer na hora do sexo:
É verdade que as mulheres se sentem incomodadas quando o parceiro “esquece” das preliminares?
Sim, as mulheres podem se sentir incomodadas quando esse "esquecimento" se torna frequente ou quando a mulher não estiver excitada. Pode ocorrer da mulher não se sentir incomodada quando for ocasional ou quando a mulher estiver igualmente excitada. Entretanto, de um modo geral, as mulheres se queixam da "pressa" do parceiro, de sua falta de ternura, sobretudo quando o relacionamento for de longa duração.

As mulheres sentem vergonha de tentar ou sugerir novas posições? Por que?
Geralmente sim, pois a maioria das mulheres acha que não deve tomar iniciativas sexuais - por que o homem não aceita essas iniciativas, sob pretexto de que ele é que sabe o "melhor" (para ele, é claro). É puro egoismo masculino.

Criticar o próprio corpo ou preocupações exageradas com a aparência na hora do sexo podem interferir de forma negativa?
Tais críticas e preocupações atrapalham não só as relações sexuais, como qualquer tipo de relação, já que a atenção se desvia do objetivo da mesma, ou seja, do prazer e do desejo de estar com o outro. Geralmente é uma forma de se punir, ou complexo de culpa.

Erros que a mulher pode cometer na hora do sexo:
O que a mulher pode falar ou fazer que faz com que o homem fique irritado e perca o desejo sexual?
Críticas ao desempenho do parceiro, comparações do mesmo com outros paceiros sexuais ou indiscrição são um banho de água fria no desejo: o certo será mostrar para o  homem como e onde mais gostaria de ser tocada.

No período em que a mulher está menstruada, o desejo sexual do homem diminui? O que pode acontecer se a mulher insistir no sexo?
Por conta da ignorância sexual generalizada, muitos homens não suportam fazer sexo com mulher menstruada e como ignorância não se combate pela insistência, o melhor mesmo é se abster. Entretanto, já existem homens esclarecidos que entendem que a menstruação é algo natural, que não atrapalha a relação e que pode mesmo aumentar o desejo da mulher.

Deixar de respeitar o momento após a ejaculação (em que o membro masculino necessita de um tempo para voltar a se ativar) pode ser desagradável?
Sim, deixar de respeitar um certo repouso do órgão masculino após a ejaculação pode ser uma tolice feminina de pensar que o homem não está mais interessado, pura ignorância.

O que os homens esperam da mulher na cama?
Em vez de pensar o que o homem espera dela, a mulher precisa é ter liberdade de conversar com o parceiro, conhecê-lo melhor, saber suas preferências e a partir daí decidir se está disposta a fazer isso ou aquilo que o parceiro pede. Afinal, sexo é relação, não é domínio nem submissão.

Razões que levam as pessoas a não fazer sexo:
Quais são as principais desculpas para não fazer sexo?
Desculpas são as mais variadas. Se não se quer fazer sexo, as razões precisam ser encontradas. Sexo por obrigação é um terror e pode causar até transtornos psíquicos. O casal precisa se entender quanto a falta de desejo de um, do outro ou de ambos. Isso não é tragédia. O desejo é algo transitório. Pode sumir. Mas o casal pode viver sem isso.

Existe uma razão para que fatores como o stress possam influenciar no apetite sexual?
Claro que o stress pode abalar o apetite sexual ou, ao contrário, levar a relações sexuais "compulsórias", apressadas e frustrantes.

O que fazer para um casal levar uma vida sexual ativa?
Vida sexual ativa num casal depende de uma harmonia constante, de uma compreensão renovada a cada instante e sobretudo de não se preocupar demais com isso. Preocupação, como o nome diz, é pré-ocupar-se, ou seja, ficar só no antes da coisa e brochar na hora de fazê-la.

Por que o sexo esfria?



skd230224sdcNota-se que algumas pessoas têm disfunção de desejo sexual. Os desejos são definidos como a frequência com que cada um de nós participa de atividades sexuais.
Estudos realizados sobre o comportamento sexual no Brasil demonstraram ser normal homens e mulheres pensarem em sexo com alguma frequência. O desejo sexual depende tanto do pleno funcionamento orgânico como também do psicoemocional.
É razoável que exista uma faixa normal de desejo em todos nós, tal como existe uma faixa normal de necessidade de sono e de outras necessidades fisiológicas. Deve-se suspeitar de algum problema emocional ou orgânico quando o desejo de atividade sexual é extremamente frequente ou extremamente infrequente.
A natureza do amor muda no decorrer do tempo por várias razões, não apenas porque a paixão acaba, mas pela rotina monótona e outros problemas que o casal tem que enfrentar, como os financeiros, criação dos filhos, preocupação com a saúde e outras atribuições. Perde-se o desejo de conquistar e inovar. Não são poucos os casais que se acomodam, deixando de se arrumar e investir em passeios como viagens e programas a dois. Criar muita expectativa no relacionamento também pode ser prejudicial. O cansaço costuma ser um dos motivos para que o casal não tenha relações sexuais, mas isso não quer dizer que um dos dois goste menos do outro, é parte apenas dos problemas do dia a dia que interferem na vida conjugal.
No relacionamento íntimo, a confiança vem da suposição básica de que nenhum dos dois quer magoar o outro, mas isso não quer dizer que eles nunca se magoem involuntariamente; os sentimentos feridos são inevitáveis em quase todos os relacionamentos, fazendo com que os casais não se procurem tanto quanto antes. O acúmulo de mágoas e ressentimentos, com o tempo, vai se transformando em uma lixeira emocional e compromete e autoestima, que acaba tirando o brilho e a beleza da cumplicidade de uma relação.
Os terapeutas sexuais têm muita consciência desses problemas.
Técnicas de terapia comportamental, combinadas com exercícios para estimular a libido, são empregadas para promover uma nova dimensão do desejo e da fantasia, melhorando assim quadros de disfunções sexuais que impediam o pleno exercício da sexualidade. Ao notar a redução de desejo, o casal deve reavaliar toda a relação. Sair um pouco do contexto do lar é muito positivo para quebrar a rotina do casal e tentar uma reaproximação.

Dicas:
1) Não carreguem culpa ou medo relacionados ao sexo. Acreditem realmente que sexo é algo bom para qualquer idade, sem motivo de vergonha ou repressão.
2) Promovam sempre a retomada do prazer corporal, social e relacional. Saiam juntos, resgatem o namoro, as carícias.
3) Atenção à comunicação do casal, cuidado com o tom de voz, com o que falam... Na hora do namoro fica proibido falar de problemas.
4) Estimulem o pensar em sexo através de filmes ou contos eróticos, pois associam sedução à conquista sexual.

O prazer deve ser uma meta e vale a pena ser redescoberto para reacender o desejo e dar mais alegria e cor na vida a dois.

Disfunção do desejo sexual feminino  


rbrb_1503Não é comum as mulheres identificarem a inibição do desejo como uma dificuldade. Conheça os motivos que levam à disfunção sexual.

O que é a disfunção do desejo sexual feminino?

O modelo tradicional de sexualidade humana divide a resposta sexual em quatro fases:

- desejo (fantasias sexuais e desejo por atividade sexual);
- excitação (sensação de prazer sexual, acompanhada de mudanças fisiológicas);
- orgasmo (clímax do prazer sexual);
- resolução (bem-estar e relaxamento muscular) (DSM-IV-TR).

Evidências clínicas demonstraram limitações importantes desse modelo, que não diferencia a sexualidade masculina da feminina. Ao final da década de 1990, Rosemary Basson, psiquiatra canadense, pesquisadora do Centro de Sexualidade da British Columbia University, acrescentou ao modelo tradicional aspectos relacionados à subjetividade da mulher. Mais do que um impulso biológico, esse modelo valoriza o desejo por intimidade como motivação para a atividade sexual.
Considerando a importância para a mulher de aspectos mais subjetivos, ligados a condições psicossociais, culturais e relacionais, a desordem do desejo ou interesse sexual hipoativo é diagnosticada pela ausência ou diminuição do interesse ou desejo sexual, de pensamentos ou fantasias sexuais, estando também diminuída ou ausente a motivação para tornar-se sexualmente excitada.

Quais os tipos de disfunção?
A disfunção sexual é prevalente para os dois sexos e compromete a qualidade de vida, sendo a falta de interesse/desejo e excitação sexual as maiores queixas femininas em todas as faixas etárias. A inibição do desejo envolve aspectos biológicos, principalmente na transição da menopausa, quando ocorrem alterações hormonais. Porém, os estudos têm demonstrado a importância da sua disposição e motivação para o sexo, além da influência de fatores emocionais, ambientais e aqueles relativos ao relacionamento do casal. Por exemplo, mulheres que sentem dor à penetração, nos casos em que o casal não busca outras alternativas de relacionamento, gradualmente vão apresentando uma diminuição do desejo, em decorrência da expectativa de desconforto.
Principalmente em relacionamentos de longa duração, é muito importante que o casal facilite a criação de momentos de proximidade, em que os dois se aqueçam para a atividade sexual, criando o locus para a experiência compartilhada.

Quais as causas?
Hoje, é consenso entre os especialistas da área que aspectos subjetivos, relacionados principalmente à própria mobilização para o sexo e ao contexto criado pelos parceiros, são de fundamental importância para a maioria das mulheres. A experiência sexual pode começar sem motivação sexual suficiente, apenas com o desejo por maior proximidade, envolvimento, compartilhamento, carinho, além de outras razões de caráter não sexual.
Nessas condições, a mulher estará mais disponível para buscar condições favoráveis, como o diálogo, a música, o erotismo escrito ou visual, ou a estimulação física direta, desencadeando a excitação.
Além desses aspectos mais subjetivos, as disfunções sexuais femininas podem ser desencadeadas também por fatores orgânicos, como doenças crônicas, por fatores psiquiátricos ou psicológicos e também por dificuldades relacionadas a abuso sexual, dificuldades conjugais, experiências familiares difíceis ou até mesmo pela diminuição da renda familiar, confirmando o impacto de aspectos mais subjetivos na sexualidade feminina.

Quais os sintomas?
Nem sempre a mulher identifica a inibição do desejo como uma dificuldade, atribuindo a outros fatores a diminuição da atividade sexual do casal. No entanto, como hoje é consenso que a vida sexual é um elemento importante para o bem estar geral do ser humano, recomenda-se que os profissionais de saúde pesquisem essas dificuldades.

Como é feito o diagnóstico?
Além de uma avaliação médica tradicional, tem sido recomendada uma avaliação multidisciplinar, em que aspectos psicológicos, sócio-culturais e relacionais sejam considerados.

Qual o tratamento?
Recomenda-se tratamento médico quando há um comprometimento orgânico comprovado.
Havendo histórico ou indícios de comprometimento emocional, conflitos relacionais do casal ou disfunção sexual do parceiro, é preconizado uma avaliação psicossocial para eventual tratamento psicológico.
O atendimento psicológico é recomendado para aquelas mulheres com histórico de abuso ou violência sexual, com pouca energia e vitalidade, com a auto-imagem e o vínculo conjugal comprometidos, com fantasias relacionadas ao descontrole, com ansiedade excessiva e com pouca flexibilidade para adaptação às alterações decorrentes do envelhecimento ou de sintomas próprios de doenças crônicas ou cirurgias mais sérias.





VIVER BEM

Viva bem

PARE DE RESMUNGAR!
80408112_370x555De acordo com o dicionário, resmungar significa “Pronunciar confusamente, por entre dentes e com mau humor, falar baixo, geralmente com rabugice”; e é claro que todos nós já tivemos um dia não muito bom, e só ficamos resmungando de tudo.
Grande parte da sociedade têm seus pensamentos e conversações envolvidos em algum tipo de reclamação. E é importante ficar atento à frequência dessas atitudes, pois se você resmunga demais, isso pode atrapalhar o seu desempenho profissional e pessoal.
Resmungar pode ser associado ao mau humor como também ao estresse, pois muitas vezes quando um problema ataca, a pessoa sente-se incapaz de resolvê-lo, gerando sentimentos ruins, e caso ela não consiga se livrar disso, acaba sempre se sentindo mau humorada, atraindo mais situações para resmungar.

Sintomas:
- Reclamações frequentes;
- Desqualificação de tudo que os outros fazem;
- Procura de defeitos nos outros;
- Mau humor e estresse;
- Humor explosivo;

Procure compreender cada e todo momento como um presente do universo. Lembre-se que você pode chatear outras pessoas com as suas atitudes.


Ficar sentado por longos períodos não faz bem à saúde


87776217A recomendação de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou intensa por semana é unânime quando o assunto em questão é promoção de saúde. Esses 150 minutos, divididos em cinco dias por semana, dariam meia hora diária de atividade física, o que poderia ser considerado como o mínimo para usufruirmos dos seus inúmeros benefícios à saúde. Entretanto, alguns estudos têm revelado que, além dessa meia hora diária, evitar ficar muito tempo parado durante o dia pode ser um bom investimento à saúde.
Pesquisadores suecos publicaram um artigo nesta semana no periódico British Journal of Sports Medicine, fazendo uma provocação de que o termo comportamento sedentário, que indica falta de exercícios físicos, deveria ser substituído por comportamento de “inatividade muscular”. As pesquisas têm mostrado que o hábito de permanecer longos períodos do dia sem movimentação aumenta o risco de obesidade, diabetes, doenças do coração, câncer, e também está associada a uma menor longevidade. Tudo isso, independente da presença de exercícios, de moderados a vigorosos.
Um recente estudo australiano demonstrou que o risco de síndrome metabólica, que é um precursor de diabetes e doenças cardiovasculares, é 28% menor entre mulheres que fazem 30 minutos diários de atividade física regular. Por outro lado, o estudo também revelou que, cada hora adicional que uma mulher passa em frente à TV, aumenta em 26% seu risco de apresentar síndrome metabólica, independente dos exercícios moderados que realiza. É previsível, portanto, que essas horas de “inatividade muscular” sejam ainda mais prejudiciais para quem faz poucos exercícios físicos.
Pelo corpo de evidências que temos até o momento, as recomendações médicas poderiam incluir não só os exercícios físicos regulares, mas também o hábito de se movimentar de forma intermitente durante o dia. Paradas de alguns minutos no trabalho - que permitam um pouco de movimento -, evitar o automóvel, quando possível, usar as escadas no lugar do elevador; todas são atitudes que podem ter mais influência em nossa saúde que costumamos imaginar.