Gravidez
A medicina preventiva é o melhor caminho para cuidarmos da nossa saúde. O acompanhamento pré-natal tem como objetivos principais: aconselhamento da gestante e dos familiares para que a gestação transcorra com tranqüilidade e rastreamento clínico e laboratorial de qualquer intercorrência que possa afetar a mãe e seu bebê.
Aproximadamente 90% das gestantes não apresentam fatores que colocam em risco a sua saúde e a de seu bebê. No entanto, mesmo as pacientes ditas de baixo risco devem ter acompanhamento contínuo, pois dessa forma podemos prevenir e diagnosticar precocemente diversas patologias, aumentando a possibilidade de êxito do seu tratamento.
O Ministério da Saúde (MS) preconiza que deveriam ser realizadas pelo menos seis consultas durante a gestação, sendo a qualidade das mesmas meta importante do governo, já que a melhor qualidade da assistência pré-natal reflete em redução das elevadas taxas de mortalidade materna encontradas no nosso país, problema associado, na maioria dos casos, à precariedade da assistência pré-natal.
Os bons resultados da gestação são diretamente proporcionais à precocidade do início do acompanhamento pré-natal, da freqüência e qualidade do mesmo
Alimentação
O bebê, em formação, precisa de todos os tipos de nutrientes. Por conta disso, uma dieta severa nessa fase da vida não é o mais indicado. Deve-se acrescentar em torno de 300 calorias diárias na alimentação, excluindo doces e frituras. A gestante deve se alimentar de frutas, verduras, fibras e proteínas, buscando o saudável e o balanceado.
Dependendo da situação, os valores mudam. Existem gestantes mais magrinhas, mais cheinhas, gravidez de gêmeos, mamães diabéticas, enfim, deve ser sempre assistido por um especialista. Aqui, no caso, estamos nos referindo a uma gravidez normal.
Porém, o valor de 300 calorias não pode ser uma regra. O importante é que a futura mãe tenha uma dieta balanceada e que não ultrapasse o aumento de peso de 1 quilo por mês.
Uso de cosméticos na grávidez:
A dermatologista e diretora da SBD RESP, Dra. Flávia Addor, explica que "o aumento dos hormônios femininos, em particular a progesterona, influencia indiretamente os hormônios reguladores da síntese da melanina (pigmentação da pele) e a síntese de colágeno (distensão da pele), predispondo ao aparecimento de estrias e manchas". Os melasmas (também conhecidos como "manchas de grávida") são bastante comuns, sobretudo nas mais morenas ou nas mais expostas ao sol. "A prevenção com protetores solares e a redução da exposição solar são válidas, mas não atuam 100%, pois há um componente genético. O uso de clareadores ou procedimentos, como o peeling, somente devem ser realizados após o parto, salvo em casos específicos ou a critério médico", informa a especialista.
O fumo durante a grávidez:
O cigarro não é recomendado em nenhuma ocasião, especialmente durante a fase de amamentação. Durante o aleitamento materno, a mãe que fuma fica com o leite contaminado pela nicotina, que é absorvida pelo bebê, prejudicando o sono e aumentando a incidência de cólicas, náuseas, vômitos e agitação.
A mãe fumante que está grávida ou em período de amamentação deve redobrar o esforço para parar ou diminuir a quantidade de cigarros. A nicotina tragada pela mãe atinge rapidamente o sistema nervoso central determinando alterações na circulação fetal, dificultando as troca gasosas e a passagem de nutriente para o feto.
A alteração do sono do bebê está ligada à quantidade de cigarros consumidos pela mãe. Pelo menos cinco cigarros por dia já são capazes de diminuir a quantidade e qualidade do sono da criança. A criança que dorme pouco, em geral, torna-se mais desatenta e na fase escolar pode vir a ter prejuízos no aprendizado. A nicotina também interfere na produção do leite e no ganho de peso dos bebês.
A orientação é para que aconteça a interrupção total do fumo durante a gestação e amamentação. O aleitamento materno deve ser mantido mesmo em casos de mães fumantes que não conseguem parar, pois a amamentação previne infecções em geral e inclusive problemas respiratórios.
Violência na grávidez
A violência está entre nós desde o início da humanidade. Seu impacto sobre o bem-estar das pessoas pode ser visto de várias formas e magnitudes. A violência doméstica na gestação, assim como em outros momentos da vida da mulher, é multifatorial. Fatores de risco ou aqueles associados à violência doméstica na gestação: não tem um corpo de pesquisa que sustente ser a gravidez fator de risco para a VD, entretanto, o que se observa é que as gestantes que presenciaram ou foram vítimas de violência na infância são mais sujeitas a sofrer violência na atual gestação. Baixo status socioeconômico, baixo nível de suporte social, gravidez não planejada, idade da primeira gravidez, gestante adolescente ou não, uso de álcool podem estar ou não associados a essa violência, entretanto, stress pode perpassar por toda essa situação e contribuir com o aumento de risco para VD.
Dentre os crimes de violência, qual aspecto é mais afetado? Psicológico ou físico sexual?
Como exemplo, em estudo realizado no município de Campinas – SP com 1.379 gestantes usuárias do SUS (Sistema Único de Saúde), foi observado que: do total da amostra, 16,3% (225) referiram ter sido vítimas de violência psicológica, 5,9% (81) de violência física e 1,3% (18) de violência sexual. A prevalência de violência física ou sexual foi de 5,9% (81) gestantes. Esses resultados são compatíveis com outros estudos realizados que constataram prevalência da violência durante o período gestacional entre 0,9% e 20,1% entre as gestantes pesquisadas.
Mudanças do corpo
As modificações mais precoces ocorrem no metabolismo da mulher grávida: aumenta a utilização de gordura para produzir energia, podendo ocorrer uma discreta perda de peso no início da gravidez. A síntese de proteínas também aumenta.
Os níveis de glicose no sangue diminuem e o corpo começa a reter líquido – alterações renais promovidas por hormônios como a Aldosterona fazem com que, até o final da gravidez, sejam acumulados mais de 7 litros de água. Alterações sensoriais, como diminuição da audição, alterações da gustação e da sensibilidade tátil, são possíveis.
Nos primeiros 3 meses da gravidez, o trabalho do coração aumenta 40%. Para manter uma boa oxigenação para a mãe e o feto, aumentam a necessidade de ferro aumenta e a freqüência respiratória materna.
As modificações anatômicas repercutem sobre sistema digestivo: náuseas no período da manhã são comuns, a produção de saliva é maior, o apetite aumenta, o intestino passa a funcionar com mais lentidão e a constipação é frequente. À medida em que o útero cupa boa parte do espaço na cavidade abdominal, o estômago se torna menos capaz de distender, provocando o surgimento de refluxo e azia.
As alterações hormonais também podem ser sentidas literalmente na pele: estrias gravídicas podem surgir nos seios, nos flancos, na parte anterior do abdome, nas nádegas e na raiz dos membros inferiores. É comum o escurecimento da linha que vai do umbigo ao púbis (chamada Linha Nigra).
O rosto pode apresentar áreas de hiperpigmentação (Cloasma). As varizes decorrem, principalmente, do aumento do volume de sangue circulante e da maior pressão intra-abdominal exercida pelo feto. A vagina se torna mais tumefata e hiperpigmentada.
O sistema nervoso responde à gestação com sonolência, irritabilidade e períodos de melancolia. Durante a gravidez, o apoio psicológico é tão importante quanto nutrição e repouso adequados.
O acompanhamento do médico, com realização de um bom pré-natal, é fundamental.
Procure seu (sua) médico(a) na presença de qualquer alteração e tire todas suas dúvidas com ele(a). Estar à par das modificações e adaptações do seu corpo à presença de um novo ser ajudarão a diminuir sobremaneira a ansiedade e insegurança associadas à gravidez.
Qual a importância da participação do pai no pré-natal?
Participando das consultas de pré-natal, o pai poderá ter suas dúvidas esclarecidas quanto às modificações causadas pela gravidez no corpo da mulher e às mudanças na vida conjugal. Diante das alterações vivenciadas pela companheira durante a gravidez, o homem é diretamente atingido por oscilação de humor que a mulher, frequentemente, apresenta nesse período, pela mudança no seu dia a dia e pelo enfrentamento de problemas de ordem emocional e financeira. Quando o pai acompanha a mãe durante o pré-natal e tem conhecimento das mudanças ocorridas durante a gestação, ele passa a entender melhor sua companheira e vivencia com ela esse período de forma mais tranquila.
É verdade que o pai deve, desde o início da gravidez, acariciar o abdome da mulher e assim criar um laço afetuoso com o feto?
Sim. Segundo depoimentos de gestantes, se o homem acariciar o seu ventre e conversar com o filho ainda em geração, no início da gravidez nada é percebido, porém, quando o feto começa a se mexer ele responde com movimentos perceptíveis pelo pai ao colocar sua mão no abdome da mãe. Isso nos leva a considerar que o contato afetivo entre o pai e o filho transpassa a parede abdominal da mãe, permitindo ao feto reconhecer o carinho e a dedicação paterna. Por outro lado, o pai expressa contentamento ao perceber os movimentos fetais, pois, de alguma forma, tem a certeza da existência de um filho. Muitos homens deixam de ter essa atitude por vergonha e medo de serem considerados ridículos, porque acreditam, erroneamente, que o feto nada percebe enquanto está no útero da mãe.
CUIDADOS COM BEBÊS
Bebês
Comunicação e linguagem Dentre as características necessárias para vivermos em sociedade está a nossa capacidade para nos comunicarmos. Através da linguagem e dos símbolos não apenas nos comunicamos com os nossos semelhantes, mas, também, revivemos o passado e planejamos o nosso futuro (Valsiner, 2007). Esta capacidade para a comunicação não nos é dada pronta ao nascer; a comunicação e a linguagem se desenvolvem e se constróem através dos nossos encontros, ou interações, com nossos semelhantes. Esses encontros ocorrem desde o primeiro momento de vida pós-natal (e, de alguma forma, desde antes de nascermos).
Existem duas maneiras de compreender a comunicação: uma discreta e outra contínua. A discreta concebe a comunicação distinguindo três aspectos: (1) o primeiro corresponde ao parceiro que inicia a comunicação, (2) o segundo, ao parceiro que responde ao primeiro e (3) o terceiro aspecto corresponde à própria mensagem que um parceiro procura transmitir para o outro. A maneira contínua entende a comunicação como um fluxo no qual não se separam esses três componentes porque eles são modificados, a cada momento, no transcorrer da comunicação. Ou seja, o que o bebê faz modifica o que a mãe faz (ou diz) e modifica a mensagem subsequente da mãe para o bebê. Por sua vez, a mãe modifica o que o bebê faz e ele muda, a partir disso, a mensagem que envia para a mãe (mesmo sem ter consciência).
Tarefa sugerida. Observe uma mãe conversando com o seu bebê e compreenda essa maneira contínua de entender a comunicação. Por exemplo, observe como a mãe vai modificando o seu tom de voz e a sua expressão facial simultaneamente a um sorriso do bebê ou, de forma diferente, quando o bebê demonstra uma expressão de choro. O bebê, então, modifica o seu comportamento de forma quase concomitante e em decorrência daquilo que a mãe executou.
Sono
Comunicação e linguagem Dentre as características necessárias para vivermos em sociedade está a nossa capacidade para nos comunicarmos. Através da linguagem e dos símbolos não apenas nos comunicamos com os nossos semelhantes, mas, também, revivemos o passado e planejamos o nosso futuro (Valsiner, 2007). Esta capacidade para a comunicação não nos é dada pronta ao nascer; a comunicação e a linguagem se desenvolvem e se constróem através dos nossos encontros, ou interações, com nossos semelhantes. Esses encontros ocorrem desde o primeiro momento de vida pós-natal (e, de alguma forma, desde antes de nascermos).
Existem duas maneiras de compreender a comunicação: uma discreta e outra contínua. A discreta concebe a comunicação distinguindo três aspectos: (1) o primeiro corresponde ao parceiro que inicia a comunicação, (2) o segundo, ao parceiro que responde ao primeiro e (3) o terceiro aspecto corresponde à própria mensagem que um parceiro procura transmitir para o outro. A maneira contínua entende a comunicação como um fluxo no qual não se separam esses três componentes porque eles são modificados, a cada momento, no transcorrer da comunicação. Ou seja, o que o bebê faz modifica o que a mãe faz (ou diz) e modifica a mensagem subsequente da mãe para o bebê. Por sua vez, a mãe modifica o que o bebê faz e ele muda, a partir disso, a mensagem que envia para a mãe (mesmo sem ter consciência).
Tarefa sugerida. Observe uma mãe conversando com o seu bebê e compreenda essa maneira contínua de entender a comunicação. Por exemplo, observe como a mãe vai modificando o seu tom de voz e a sua expressão facial simultaneamente a um sorriso do bebê ou, de forma diferente, quando o bebê demonstra uma expressão de choro. O bebê, então, modifica o seu comportamento de forma quase concomitante e em decorrência daquilo que a mãe executou.
Futura mãe, saiba que...
1 - Amamentar tem uma relação decisiva com a saúde bucal da criança, contribuindo para formação e posição correta dos dentes, bem como das demais estruturas da boca (osso e músculo);
2 - O aleitamento materno é importante para o desenvolvimento físico e emocional, após a erupção dos primeiros dentes. Tanto o aleitamento quanto a amamentação noturna deve começar a ser controlado para que o desmame ocorra por volta dos 12 meses de idade;
3 - O bebê não tem necessidade de chupar bicos nem o dedo, entretanto o uso do bico é tradicionalmente arraigado à cultura nacional. Quando usá-lo dê preferência aos ortodônticos, pois são confeccionados para uma melhor adaptação à boca do bebê. Seu uso deve ser moderado, limitado aos momentos de agitação e na hora de dormir se assim o exigirem. Procure retirá-lo no primeiro ano, e seu uso não deve ser prolongado após os 18 meses. Quando a arcada dentária está deformada pelo uso do bico ou sucção do dedo, é necessário um tratamento especializado;
4 - Quando o bebê tem entre 19 e 31 meses, abre-se o que se chama de "janela de infectividade". É nessa fase que pode haver a contaminação da mãe (ou responsável) para o bebê, caso a mãe esteja com a doença cárie, pois é uma doença transmissível. Quanto mais infectada estiver a mãe pelas bactérias que provocam a cárie, mais chances o bebê terá de ser infectado. Portanto neste período devem ser evitados beijos no rosto, nos lábios e nas mãozinhas do bebê, assim como o hábito de experimentar suas papinhas e suquinhos utilizando os utensílios que o bebê levará à boca;
5 - O uso precoce de dentifrícios fluoretados por crianças pequenas pode causar a fluorose dental (manchas brancas) nos dentes. Os bebês deglutem grande parte do dentifrício por não conseguirem expectorar adequadamente, portanto para evitar a fluorose é recomendado a utilização do mínimo possível de dentifrício na escova (a quantidade de dentifrício vai depender de cada criança, pois poderá ser menor ou semelhante ao tamanho de um grão de ervilha e, então, informe-se com o seu dentista, de preferência um odontopediatra, sobre a quantidade correta que deverá utilizar em sua criança);
6 - A aplicação do flúor deve ser feita somente quando o bebê tiver dentes (consulte o seu dentista a respeito da concentração, da forma a ser aplicada e da frequência da utilização do flúor). Jamais deixe o flúor ao alcance das crianças.
Como segurar o recém-nascido? |
Quando segurar o bebê em seus braços, deve fazê-lo de forma lenta, suave e serena. Coloque-o sempre em contato com seu corpo, pois o som das batidas de seu coração é tranquilizante para ele. O recém-nascido adora o contato pele com pele, e é muito bom que o pai tenha esse contato também. Dessa forma, o bebê poderá conhecer e se familiarizar com o tato, cheiro e textura da pele de seus pais. Até o primeiro ou segundo mês, ele não tem controle de sua cabeça, porque os músculos do pescoço não se fortaleceram ainda. Ao levantá-lo e deitá-lo, sustente a cabeça com a mão para evitar que ela vá para trás. Coloque o outro braço pelas costas sustentando a nuca e toda a coluna vertebral. Para colocá-lo novamente no berço, use a mesma técnica. Sempre com muita suavidade. Para tirar o bebê do berço ou moisés, deslize a mão direita abaixo da nuca sustentando a cabeça e coloque a esquerda na parte baixa das costas. Depois disso acomode-o em seus braços. Evite segurá-lo com a mão fria. A mudança de temperatura vai incomodar e com certeza ele protestará. Não retire o bebê do berço bruscamente. Fale com ele docemente e só depois o segure. Nunca levante o recém-nascido pelos braços ou mãos. Não utilize anéis ou pulseiras que possam machucá-lo. r, 28 de Julho de 2009 17:18 Quando se pode dar o primeiro banho no bebê? Aproximadamente 4 horas após o nascimento, desde que o bebê esteja bem. Geralmente é feito pela equipe de enfermagem em uma unidade hospitalar. Por que se deve dar banho no bebê? Para remover sujidades, proporcionar conforto (relaxamento), evitar infecções e permitir uma aparência mais agradável. Quais recursos são importantes para se dar o banho? -Banheira de uso exclusivo; -Água limpa, morna e tratada; -Local de fácil acesso para colocar a banheira e trocar o bebê, poderá ser dentro do banheiro ou no próprio quarto; -Roupas para a troca: dar preferência a tecidos de algodão, sem detalhes com plásticos (esquentam a pele), evite tecido sintético e respeite as estações do ano. -Fraldas descartáveis: verificar validade e qualidade; respeitar peso e horário de uso; geralmente devem ser trocadas a cada 4 horas ou quando necessárias. -Sabonete neutro: dar preferências para os de glicerina sem cheiro e cor, se possível gel. -Caso opte por usar lenços umedecidos, cuidado com possíveis irritações na pele, dê preferência aos sem álcool ou substitua por algodão, água morna e sabonete. -Não se indica o uso de talcos, perfumes ou óleos pelo risco de alergias. Qual é o melhor horário? Dê preferência ao horário das onze às treze horas, por ser o mais quente do dia. No inverno há necessidade de se dar banho no bebê? Sim, como já foi dito o banho tem finalidades importantes. Porém, deve-se efetuá-lo o mais rápido possível, evitando expor o bebê ao frio. Cuidados com as unhas do bebê: As unhas geralmente crescem muito rapidamente e devem ser aparadas sempre, pois machucam a pele do bebê. Para cortá-las, use uma tesoura pequena e curva. Use a curvatura para fora no momento que for cortar e muito cuidado para não cortar a pele. Como segurar o bebê para se dar o banho? Lembre-se sempre que ele só sustentará a cabeça e o pescoço no quarto mês de vida, por isso é importante apoiar a nuca quando for realizar qualquer atividade que necessite movimentar o bebê. No banho a maior insegurança é quanto a isso. Por isso sugerem-se duas maneiras na hora que for banhá-lo: Segure com a mão não dominante, com os dedos polegar e indicador por trás da nuca envolvendo-a até a parte anterior do pescoço. A outra mão dominante deverá ser colocada embaixo do bumbum, envolvendo os dedos indicador e polegar na coxa do lado oposto do bebê. Apóie o bebê no assento ou na banheira, livrando a mão dominante para efetuar o banho. Há ainda outra forma. Segure com a mão não dominante, com os dedos polegar e indicador, abaixo da axila do braço oposto do bebê ao corpo da mãe, apoiando a nuca do bebê no antebraço da mãe. E, com o auxílio da mão dominante embaixo do bumbum, envolva os dedos indicador e polegar na coxa do lado oposto do bebê. Apóie-o no assento ou na banheira, livrando a mão dominante para efetuar o banho. Ao virar o bebê lembre-se de apoiar a nuca e acomodá-lo no antebraço não dominante, segurando embaixo da axila do braço oposto ao corpo da mãe, o bebê encolhe o corpo envolvendo no antebraço. Dessa maneira ele não escorregará. Caso se sinta insegura execute com o auxílio de outra pessoa. Cuidados na higiene íntima: Antes de iniciar a higiene é necessário verificar a presença de fezes. Se houver, remova-las com o auxílio da própria fralda em uso, tirando o excesso. Limpar a área com algodão e água morna ou lenço úmido. Se for menina, limpar no sentido de frente (abdome/barriga) para trás (ânus/bumbum). Com isso, evita-se de levar fezes para o canal vaginal e uretral. Abrir os grandes lábios para efetuar a higiene. Se for menino, abaixe o prepúcio (pele que recobre o a cabeça do pênis) para efetuar a higiene, caso haja aderência ou fechamento deste, efetue a manobra com cuidado até onde for possível e converse com o médico para orientá-la. Cuidados gerais: Lembre de lavar as mãos sempre. Mantenha as unhas curtas e limpas. Faça do banho um momento mágico e agradável. |